segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Biosferas subterrâneas - Outro ponto para um planeta habitável



Um novo estudo sugeriu que, o número de planetas potencialmente habitáveis ​​é maior do que se pensava anteriormente. O estudo, publicado no British Science Festival (Aberdeen), baseia-se num novo modelo de cálculo que inclui a quantidade de água que existe por baixo da superfície dos planetas.




Até agora, as investigações foram realizadas através de análise de águas detectadas em superfícies. A novidade deste trabalho é que ele é capaz de identificar os planetas que contêm água em estado líquido no seu interior, devido ao aquecimento global.




Especialistas explicaram que os planetas que estão muito perto de sua estrela, a água de sua superfície foi perdida por evaporação, enquanto que em outros planetas mais distantes do seu sol a água está congelada. Por isso, estabeleceram uma distância definida a qual um planeta deve estar em sua estrela, de modo que poderia ser habitável. É a assim chamada "zona habitável".




O autor do estudo, Sean McMahon, destacou que o que favorece a vida, seria uma  distância em que permitem que a superfície de um planeta similar à Terra seja nem muito quente nem muito frio, é a água possa estar em estado líquido.




Os exoplanetas que estão nessa área, são ideais para suportar a vida, disse o pesquisador, que acrescenta que esta teoria "ideal" é muito simples, porque "há habitats importantes de organismos abaixo da superfície da Terra, que se estende por vários quilômetros de profundidade."




Assim, esses exoplanetas podem receber calor de duas maneiras: directamente a partir de uma estrela ou a partir do fundo do próprio planeta. Assim como descer através da crosta da Terra, as temperaturas começam a aumentar. Mesmo quando a superfície está congelada, a água pode ser esquentada debaixo do solo.




Portanto, este novo estudo se concentra em encontrar água líquida no interior dos planetas, porque, de acordo com outro dos cientistas deste trabalho, John Parnell, "a maior parte da vida de um planeta pode estar na sua biosfera profunda".




Neste sentido, McMahon declarou que "se levarmos em conta a possibilidade de biosferas profundas terem condições favoráveis a vida, não devíamos mais levar em conta a distância que é aplicada entre a estrela e o planeta, pois as condições de um planeta para suportar a vida não é definido apenas pelo estado de sua superfície."




Peritos destacaram a importância destes dados, porque graças a este novo estudo, podemos expandir o número de planetas que até agora eram considerados habitáveis, é ir muito mais além...

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